Trabalho de Campo- Serra Santa Helena- Sete lagoas- MG
Trabalho realizado pelos alunos: Cleiton Teixeira de Carvalho e Diego Augusto- 2° Período- Engenharia Ambiental no dia 27/10/2012, sob orientação do Professor Mestre Ramon Lamar.
Lobeira, Fruta- de- lobo ( Solanum lycocarpum St. Hil.)
Espécie encontrada pelo bioma Cerrado, geralmente em áreas alteradas pelo homem. Possui frutos arredondados com até 20 cm de diâmetro, sua polpa é carnosa e possui em torno de 300 a 500 sementes. Sua frutificação é concentrada entre julho e janeiro. Multiplica-se facilmente por sementes, sendo comum encontrá-las em fezes de gado e lobo-guará. Seus frutos representam até 50% da dieta alimentar do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). Acredita- se que tenham ação terapêutica contra o verme-gigante- dos- rins, que é muito freqüente e geralmente fatal no lobo.
Nas populações, os frutos são utilizados na alimentação para o preparo de doces, geléias. Seu uso medicinal é amplamente difundido no bioma Cerrado. Outro fator interessante é que, além de ser importante na dieta do lobo-guará, é também amiga dos criadores de gado. Apesar de ser considerada uma espécie daninha, suas folhas e frutos são apreciados pelo gado, podendo ser uma ótima alternativa como pastagem nativa durante a época seca, uma vez que as folhas não caem.
Pau terra- (Qualea grandiflora)
Família Vochysiaceae
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
Árvore de
médio a grande porte, muito comum no cerrado, tem flores amarelas vistosas e
fruto característico, em forma triangular.
Seus frutos ultrapassam o
diâmetro de 5 cm e sua casca possui uma estrutura muito interessante, sendo um
dos aspectos; o de proteção contra o fogo e é utilizada pelas populações
residentes em região de cerrado e pelas
populações indígenas, como erva medicinal. É também usada como anti- micótico e chás quebra-
pedras.
Pau Santo-( Bulnesia sarmientoi Lorentz
& Griseb).
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
O nome popular
“pau-santo” é uma tradução do espanhol “palo santo”, cuja origem se deve,
possivelmente, à longa duração da chama quando sua madeira é queimada.
Árvore semi-decídua, de 7-18 m de altura, dotada
de copa mais ou menos piramidal com ramos um tanto pendentes, de tronco
cilíndrico de 50-70 cm de diâmetro.
Barbatimão- (Stryphnodendron adstringens)
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
O barbatimão é uma arbórea
nativa dos cerrados brasileiros, muito difundida na região Norte, Centro-oeste,
Nordeste e Sudeste. Planta perene que pode atingir de dois a seis metros de
altura, com copa arredondada, floresce entre os meses de Outubro a Fevereiro,
com a produção de vagens entre Outubro e Março.
Jacarandá-branco – (Machaerium paraguariense)
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
Árvore de 8 a 12 m de
altura, com tronco descamante e muitas vezes canelado. Suas folhas são alternas
e compostas pinadas, com folíolos subcoriáceos e glabros, de 5 a 9 cm de
comprimento e 3 a 5 cm de largura. Inflorescências em racemos, com flores
pequenas branco-esverdeadas, florescem em dezembro e janeiro. Os frutos são
sâmaras aladas, com até 6 cm de comprimento, amadurecendo entre abril e junho. É
enquadrada como rara pela lista estadual de espécies ameaçadas de extinção.
Árvore de 8 a 12 m de
altura, com tronco descamante e muitas vezes canelado. Suas folhas são alternas
e compostas pinadas, com folíolos subcoriáceos e glabros, de 5 a 9 cm de
comprimento e 3 a 5 cm de largura. Inflorescências em racemos, com flores
pequenas branco-esverdeadas, florescem em dezembro e janeiro. Os frutos são
sâmaras aladas, com até 6 cm de comprimento, amadurecendo entre abril e junho. É
enquadrada como rara pela lista estadual de espécies ameaçadas de extinção.
Aceiro- (Significado- verbete "aceiro")
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
Quaresmeira-branca ou Tibouchina- (Tibouchina granulosa)
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
Originária do Brasil,a
árvore de pequeno porte, até 12,00, ramos quadrangulares e forma de sombrinha.
Quando nova tem aparência de arbusto e suas folhas perenes são verdes- escuras
rijas e pubescentes em ambas as páginas.
Flores vistosas em rosa
ou púrpura arroxeada, em grandes inflorescências terminais ao final do inverno
e também no outono, sendo esta a que produz mais flores. Florescimento no final
do inverno e também no outono, sendo esta a que produz mais flores. Necessita
de local ensolarado, solo de fertilidade média e bem drenado e propaga- se
facilmente por sementes produzidas em abundância.
Jatobá-do-cerrado-
(Hymenaea stigonocarpa)
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
Família Leguminosae,
mesma do feijão, do baru, da copaíba e do pau-brasil. A família é a primeira
entre as mais importantes em termos de número de espécies lenhosas (arbustos e
árvores). São mais de 150 espécies agrupadas em três subfamílias. Outros nomes:
jatobá, jatobá-do-campo, jatobá-da-serra, jatobá-capão, jatobá-de-casca-fina,
jataí.
Vinhático- (Plathymenia foliosa)
Foto: Cleiton Teixeira de Carvalho
Árvore de médio a grande
porte, 12 a 20 metros de altura, facilmente reconhecida pelo seu tronco,
soltando cascas. Utilidades: Trata-se de espécie muito procurada
comercialmente pela qualidade da madeira. Pouco usada no paisagismo devido ao
seu grande porte. Melífera.
Referências: http://www.arvores.brasil.nom.br